Aqui é muito louco, estranho, irrequieto, rebelde, bizarro, intelectual, esquisito e idealista.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
O valor da obra
Segundo o colunista da revista Veja, Lauro Jardim: "A obra do Maracanã custou 1,049 bilhão de reais, sem contar a área intramuros do estádio."
ABRA A PORTA, HAL!
Assisti pela primeira vez completo o filme '2001: Uma odisseia no espaço', de Stanley Kubrick. Os efeitos especiais são impressionantes para uma película lançada em 1968.Sei que influenciou uma geração de cinéfilos e futuros cineastas como George Lucas, James Cameron e Steven Spielberg.
O personagem mais importante do filme é o computador Hal 9000. Ele fala corretamente, comanda toda a espaçonave e afirma ser infalível. Mas aos poucos começa a cometer erros, o que leva os humanos a desconfiar dele. Hal descobre um plano para desliga-lo, a partir daí começa a reagir emocionalmente. A mania de perseguição chega ao ponto extremo e computador mata um dos tripulantes.
Nos anos sessenta acreditava-se que em 2001 o ser humano já estaria em um avançado processo de exploração espacial. Infelizmente, não chegamos nem perto disso, mas o filme acertou no que se refere (parafraseando nossa presidenta) a força que os computadores exercem na nossa vida.
Hoje não vivemos sem um. Nossos olhos estão sempre grudados a alguma tela, é o meu caso neste momento. Antes era a televisão, agora são PCs, lap tops, celulares, Ipads e outros gadgets. Achamos que nós, seres humanos mandávamos em tudo. Errado. Vivemos em uma bolha. Cercado por câmeras e computadores que um dia vão ser integrados em um único sistema. As cidades e as empresas estão agindo neste sentido. O big brother ou um grande olho vermelho sabe de tudo e vê tudo. Será onipresente, onisciente e onipotente, características que nós humanos falíveis demos a D's ou a outras divindades há milênios.
Quando vejo um computador desligar sozinho ou tomar alguma decisão sem minha autorização, penso sempre em Hal.
Em uma das cenas do filme, o astronauta Dave pede para que Hal abra a porta da espaçonave e deixe o entrar, depois de salvar um colega que Hal de maneira proposital mata, cortando seu oxigênio. Hal se recusa a abrir. Com um misto de raiva e receio, Dave consegue retornar a espaçonave e decide então desligar a máquina, exatamente como fazemos hoje.
O medo de cientistas e futuristas é a possível atitude estilo Blade Runner de robôs e computadores para com nós, humanos. Será q eles vão ter sentimentos? Será que eles podem se revoltar e virar nossos inimigos? A inteligência artificial vai realmente virar realidade? São perguntas muito loucas.
Melhor olhar para os lados antes de resetar seu computador.
ABRA A PORTA, HAL!
Uma cena de 2001, Uma Odisseia no Espaço clique AQUI
O personagem mais importante do filme é o computador Hal 9000. Ele fala corretamente, comanda toda a espaçonave e afirma ser infalível. Mas aos poucos começa a cometer erros, o que leva os humanos a desconfiar dele. Hal descobre um plano para desliga-lo, a partir daí começa a reagir emocionalmente. A mania de perseguição chega ao ponto extremo e computador mata um dos tripulantes.
Nos anos sessenta acreditava-se que em 2001 o ser humano já estaria em um avançado processo de exploração espacial. Infelizmente, não chegamos nem perto disso, mas o filme acertou no que se refere (parafraseando nossa presidenta) a força que os computadores exercem na nossa vida.
Hoje não vivemos sem um. Nossos olhos estão sempre grudados a alguma tela, é o meu caso neste momento. Antes era a televisão, agora são PCs, lap tops, celulares, Ipads e outros gadgets. Achamos que nós, seres humanos mandávamos em tudo. Errado. Vivemos em uma bolha. Cercado por câmeras e computadores que um dia vão ser integrados em um único sistema. As cidades e as empresas estão agindo neste sentido. O big brother ou um grande olho vermelho sabe de tudo e vê tudo. Será onipresente, onisciente e onipotente, características que nós humanos falíveis demos a D's ou a outras divindades há milênios.
Quando vejo um computador desligar sozinho ou tomar alguma decisão sem minha autorização, penso sempre em Hal.
Em uma das cenas do filme, o astronauta Dave pede para que Hal abra a porta da espaçonave e deixe o entrar, depois de salvar um colega que Hal de maneira proposital mata, cortando seu oxigênio. Hal se recusa a abrir. Com um misto de raiva e receio, Dave consegue retornar a espaçonave e decide então desligar a máquina, exatamente como fazemos hoje.
O medo de cientistas e futuristas é a possível atitude estilo Blade Runner de robôs e computadores para com nós, humanos. Será q eles vão ter sentimentos? Será que eles podem se revoltar e virar nossos inimigos? A inteligência artificial vai realmente virar realidade? São perguntas muito loucas.
Melhor olhar para os lados antes de resetar seu computador.
ABRA A PORTA, HAL!
Uma cena de 2001, Uma Odisseia no Espaço clique AQUI
segunda-feira, 27 de maio de 2013
POESIA
NOVELO
Ando confuso
Pensando em tudo
Pesando as coisas
Se vale a pena
O q eu quero
Se as justificativas valem
Se o amor é tão grande
É simples e direto
O amor é como a maconha
o cheiro forte nas narinas
O riso incontrolável
O corpo sensível
na presença dela
O labirinto do Rei Minos
Só Teseu desvendou
A solução não existe
Alguém diz
Siga em frente e viva a vida!
O outro diz:
Não faça isso! A vida não é uma corrida!
O que eu quero apenas
É ser feliz
Por que tudo é tão difícil?
O AQUARIUS
Ando confuso
Pensando em tudo
Pesando as coisas
Se vale a pena
O q eu quero
Se as justificativas valem
Se o amor é tão grande
É simples e direto
O amor é como a maconha
o cheiro forte nas narinas
O riso incontrolável
O corpo sensível
na presença dela
O labirinto do Rei Minos
Só Teseu desvendou
A solução não existe
Alguém diz
Siga em frente e viva a vida!
O outro diz:
Não faça isso! A vida não é uma corrida!
O que eu quero apenas
É ser feliz
Por que tudo é tão difícil?
O AQUARIUS
sexta-feira, 17 de maio de 2013
NOTAS e OBSERVAÇÕES
No show de Charles Aznavour na última segunda-feira no Theatro Municipal, uma jovem gaiata por muito pouco não derrubou o novelista Manoel Carlos. Ela se virou, junto com a bolsa e quase derrubou o velho. Olha, Leblon ia chorar ao deixar de ser cenário da proxima novela das nove.
=====
Visitando uma loja oficial do Flamengo, na zona sul do Rio notei algumas camisas do Ronaldinho Gaúcho à venda. Ao perguntar a vendedora o por que delas ainda existirem, a moça respondeu:
- Vende muito ainda. Os gringos compram a rodo.
=====
O Rio ainda não preparado para uma chuva intensa. Em poucos minutos árvores caem, ruas ficam alagadas e o trânsito dá um nó. Cada vez mais vem a pergunta: imagina na Copa, ou melhor nas Olímpiadas.
======
Aliás, a tão promulgada explosão de empregos aqui no Rio por conta dos mega eventos esportivos até agora nem deu sinal. Tem muito profissional em várias áreas bom sem emprego ou trabalhando por merreca.
=====
Visitando uma loja oficial do Flamengo, na zona sul do Rio notei algumas camisas do Ronaldinho Gaúcho à venda. Ao perguntar a vendedora o por que delas ainda existirem, a moça respondeu:
- Vende muito ainda. Os gringos compram a rodo.
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O Rio ainda não preparado para uma chuva intensa. Em poucos minutos árvores caem, ruas ficam alagadas e o trânsito dá um nó. Cada vez mais vem a pergunta: imagina na Copa, ou melhor nas Olímpiadas.
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Aliás, a tão promulgada explosão de empregos aqui no Rio por conta dos mega eventos esportivos até agora nem deu sinal. Tem muito profissional em várias áreas bom sem emprego ou trabalhando por merreca.
sábado, 11 de maio de 2013
SÍSIFO
COMO SE DESCE UMA MONTANHA
Não é mais fácil
nem menos perigoso
do que subir
— é diverso.
Se olhados de fora
— os gestos —
podem parecer mais lentos.
Para quem desce
ao contrário, a sensação
não é de vertigem
— é complemento.
Subir foi demorado
descer
é outra arte.
É como se Sísifo
do outro lado do monte
estivesse.
Descer com uma pedra
nos ombros
— pode ser leve.
Affonso Romano de Sant’Anna
quarta-feira, 8 de maio de 2013
O Malandro e o Mendigo
O Malandro saiu da casa de um amigo pois precisava comprar arroz para uma feijoada. Há poucos metros do local, se depara com um mendigo. O homem bem sujo, destruido pelo tempo e pela falta de higiene:
- Por favor meu irmão, estou morrendo de fome. Me dá algo pra comer. Pode ser um café. Me compra um copo de café, pelo amor de D's.
O malandro olha e fica com pena. O rosto pende para o lado em sinal de piedade.
- Que isso meu amigo, claro eu compro pra você. Espere um momento.
O Malandro percorre as ruas do bairro em busca de café. Passa em três, quatro padarias, botecos, mini mercados... Só vendem café em copo de vidro. Não dá para trazer para o mendigo. Até que finalmente, ele encontra um boteco que comercializa a bebida em um copo de isopor. Compra um recipietnte grande e enche até a boca, quase transborda.
Cuidadosamente, o bom samaritano leva o que seria a única "refeição" do dia ao pobre diabo. Chegando lá, o Malandro fala:
- Está aqui meu amigo. É seu. O copo de café que tanto você queria.
- Muito obrigado, meu irmão. D's lhe pague. Muito obrigado mesmo. Que D's e Jesus te abençoe. Você é um bom jovem. Obrigado.
Com respeito, o Malandro não diz nada e só abaixa a cabeça. Recompensado pela boa ação, ele se afasta e vai pra casa do amigo com o saco de arroz. Ao se aproximar da portaria, o bondoso Malandro que já se achava um ser divino, ouve a voz do pedinte.
- Porra, sem açúcar! É foda!
- Por favor meu irmão, estou morrendo de fome. Me dá algo pra comer. Pode ser um café. Me compra um copo de café, pelo amor de D's.
O malandro olha e fica com pena. O rosto pende para o lado em sinal de piedade.
- Que isso meu amigo, claro eu compro pra você. Espere um momento.
O Malandro percorre as ruas do bairro em busca de café. Passa em três, quatro padarias, botecos, mini mercados... Só vendem café em copo de vidro. Não dá para trazer para o mendigo. Até que finalmente, ele encontra um boteco que comercializa a bebida em um copo de isopor. Compra um recipietnte grande e enche até a boca, quase transborda.
Cuidadosamente, o bom samaritano leva o que seria a única "refeição" do dia ao pobre diabo. Chegando lá, o Malandro fala:
- Está aqui meu amigo. É seu. O copo de café que tanto você queria.
- Muito obrigado, meu irmão. D's lhe pague. Muito obrigado mesmo. Que D's e Jesus te abençoe. Você é um bom jovem. Obrigado.
Com respeito, o Malandro não diz nada e só abaixa a cabeça. Recompensado pela boa ação, ele se afasta e vai pra casa do amigo com o saco de arroz. Ao se aproximar da portaria, o bondoso Malandro que já se achava um ser divino, ouve a voz do pedinte.
- Porra, sem açúcar! É foda!
sexta-feira, 3 de maio de 2013
X do problema
Eike Batista mudou da água pro vinho, ou melhor para uma cachaça de fundo de quintal. O cara até pouco tempo atrás era o melhor exemplo de capitalista brasileiro, um puta estrategista com visão além do alcance (parafraseando Thundercats) defensor do Rio de Janeiro, agora é visto como uma enorme farsa, fanfarrão e idealizador de construções que ainda no papel são consideradas polêmicas. Se ele comprar o Maracanã então... vira de vez o vilão da história.
Vai q amanhã a sorte volta para a letra X.
Vai q amanhã a sorte volta para a letra X.
Um pouco de Frank Sinatra
Sinatra canta I've got you under my skin. Música de Cole Porter
Segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=5yqGujr2-Jw
Segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=5yqGujr2-Jw
RUA
O vermelho da luta
O filme de Brennand
O negro pede dinheiro
Adolescentes magrelos
O Lamas cheio
A fome e o desejo
Do pedinte
O carrinho de bebê
A viatura da PM
O táxi para
Salta uma senhora lépida
O espaço vago
O prédio centenério
O louco fala sozinho
Meu amor vem de Copa
O Traiteur fechou, sabia?
Via torpedo
O futebol, o chopp, o chute
É feriado
Chego em casa
Chave no bolso
Porta aberta
Minha cama
Um livro de Vinicius
O Aquarius
O filme de Brennand
O negro pede dinheiro
Adolescentes magrelos
O Lamas cheio
A fome e o desejo
Do pedinte
O carrinho de bebê
A viatura da PM
O táxi para
Salta uma senhora lépida
O espaço vago
O prédio centenério
O louco fala sozinho
Meu amor vem de Copa
O Traiteur fechou, sabia?
Via torpedo
O futebol, o chopp, o chute
É feriado
Chego em casa
Chave no bolso
Porta aberta
Minha cama
Um livro de Vinicius
O Aquarius
COMPREENSÃO
O não compreendido
Não compreende
É um perdido
E sempre surpreende
É visto como demente
Ele mente
Sente e solta o q vem
Da mente
Dá um sorriso descrente
Ninguém vê
Sua silhueta transparente
Mas não é paciente
Surge a sombra, conclui
O corpo cai pendente
O Aquarius
Não compreende
É um perdido
E sempre surpreende
É visto como demente
Ele mente
Sente e solta o q vem
Da mente
Dá um sorriso descrente
Ninguém vê
Sua silhueta transparente
Mas não é paciente
Surge a sombra, conclui
O corpo cai pendente
O Aquarius
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