O caso ocorrido em Niterói foi apenas a ponta do iceberg. Grupos de skinheads crescem a níveis assustadores em todo o país. Essas pessoas que se dizem adoradores do Nazismo e são contra gays, judeus, negros e nordestinos são um perigo a democracia. Esses bandidos só merecem uma coisa: cadeia. Na Europa, estamos vendo um renascimento de partidos de extrema direita, após a crise de 2008. Algo q me lembra muito os resultados pós crack da bolsa de 1929.
Neonazismo cresce
no mundo e no Brasil
no mundo e no Brasil
O crescimento do número
de simpatizantes de neonazistas tem se tornado uma tendência
internacional. É o que aponta um monitoramento da Internet realizado por
Adriana Dias, antropóloga e pesquisadora da Unicamp. Os dados são
alarmantes: de 2002 a 2009, a quantidade de sites que veiculam
informações de cunho neonazistas subiu 170%, saltando de 7.600 para
20.502. No mesmo período, os comentários em fóruns sobre o tema
cresceram 42.585%. Existem comunidades neonazistas, antissemitas e
negacionistas em 91% das 250 redes sociais analisadas pela especialista.
E, nos últimos nove anos, o número de blogs sobre o assunto cresceu
mais de 550%.
No Brasil, os grupos neonazistas eram predominantes no sul do país, mas nos últimos anos têm crescido vertiginosamente no Distrito Federal, em Minas Gerais e em São Paulo. Ela vem mapeando o número de internautas que baixam arquivos de sites neonazistas e considera simpatizantes aqueles que já fizeram mais de 100 downloads. Por esse critério, seus dados de 2013 apontam que há aproximadamente 105 mil neonazistas na região Sul. No caso de Minas Gerais, os movimentos parecem ter ganhado fôlego em 2009, como forma de responder ao assassinato de Bernardo Dayrell Pedroso. Fundador da revista digital “O Martelo”, ele era uma referência do movimento neonazista na cidade. Acabou morto em um evento no município de Quatro Barras (PR) por uma outra gangue de skinheads neonazistas que via em Bernardo uma barreira para sua ascensão.
Não é possível descrever um único percurso para ingresso no movimento neonazista. Mas há uma trajetória mais comum: “Geralmente, eles atendem ao proselitismo na juventude. O jovem em busca de uma causa acaba recebido pelo grupo, que o convencem de que o negro ou o judeu tomou seu espaço no mercado de trabalho, na universidade etc”, explica Adriana Dias. Os líderes dos grupos geralmente não participam das ações violentas. “São pessoas que já possuem uma condição financeira melhor e geralmente possuem curso superior. Eles conduzem o movimento e leem muito material antissemita. Possuem um alto grau de instrução e buscam se resguardar de eventuais ações judiciais”, descreve ela, que trabalha há 11 anos mapeando grupos neonazistas que atuam na Internet e também no mundo não virtual. Devido ao conhecimento construído, a pesquisadora já prestou consultoria para a Polícia Federal e para serviços de inteligência de Portugal, Espanha e outros países. Fonte: Revista Fórum.
No Brasil, os grupos neonazistas eram predominantes no sul do país, mas nos últimos anos têm crescido vertiginosamente no Distrito Federal, em Minas Gerais e em São Paulo. Ela vem mapeando o número de internautas que baixam arquivos de sites neonazistas e considera simpatizantes aqueles que já fizeram mais de 100 downloads. Por esse critério, seus dados de 2013 apontam que há aproximadamente 105 mil neonazistas na região Sul. No caso de Minas Gerais, os movimentos parecem ter ganhado fôlego em 2009, como forma de responder ao assassinato de Bernardo Dayrell Pedroso. Fundador da revista digital “O Martelo”, ele era uma referência do movimento neonazista na cidade. Acabou morto em um evento no município de Quatro Barras (PR) por uma outra gangue de skinheads neonazistas que via em Bernardo uma barreira para sua ascensão.
Não é possível descrever um único percurso para ingresso no movimento neonazista. Mas há uma trajetória mais comum: “Geralmente, eles atendem ao proselitismo na juventude. O jovem em busca de uma causa acaba recebido pelo grupo, que o convencem de que o negro ou o judeu tomou seu espaço no mercado de trabalho, na universidade etc”, explica Adriana Dias. Os líderes dos grupos geralmente não participam das ações violentas. “São pessoas que já possuem uma condição financeira melhor e geralmente possuem curso superior. Eles conduzem o movimento e leem muito material antissemita. Possuem um alto grau de instrução e buscam se resguardar de eventuais ações judiciais”, descreve ela, que trabalha há 11 anos mapeando grupos neonazistas que atuam na Internet e também no mundo não virtual. Devido ao conhecimento construído, a pesquisadora já prestou consultoria para a Polícia Federal e para serviços de inteligência de Portugal, Espanha e outros países. Fonte: Revista Fórum.
Saiba mais:
Os símbolos nazistas são proibidos no Brasil e em várias partes do mundo. Para burlar essa proibição, grupos neonazistas criaram outras formas de identificação, como a combinação numérica 14/88. O número 14 refere-se às 14 palavras de uma frase em inglês: “We must secure the existence of our people and a future for white children”, que em português significa “Devemos assegurar a existência de nosso povo e um futuro para as crianças brancas". Já o 88 é uma referência à oitava letra do alfabeto, o "H", que duplicado representa a saudação nazista “Heil Hitler”.
Os símbolos nazistas são proibidos no Brasil e em várias partes do mundo. Para burlar essa proibição, grupos neonazistas criaram outras formas de identificação, como a combinação numérica 14/88. O número 14 refere-se às 14 palavras de uma frase em inglês: “We must secure the existence of our people and a future for white children”, que em português significa “Devemos assegurar a existência de nosso povo e um futuro para as crianças brancas". Já o 88 é uma referência à oitava letra do alfabeto, o "H", que duplicado representa a saudação nazista “Heil Hitler”.
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Viu algum conteúdo impróprio na Internet? Denuncie! Copie o endereço e cole no link de denúncias da organização não governamental "SaferNet Brasil", que atua desde 2005 no enfrentamento a crimes e violações aos direitos humanos na Internet. A entidade age em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) no combate a esse tipo de irregularidade. Além de enviar o link para as autoridades, a ONG grava todas as informações da página, salva fotos e dados e ainda localiza de onde saíram as postagens. Tudo é enviado para o MPF e para a PF, que analisam as informações e decidem pela abertura ou não de inquérito para apurar possíveis crimes e seus responsáveis. Não é necessário fornecer nenhuma informação pessoal. Todas as denúncias são sigilosas.
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FONTE: ALEF NEWS http://www.alefnews.com.br/
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