Cada
brasileiro
tem
dentro
de
si/
Um
português,
um
negro,
um
guarani./
O
luso
ou
a
fibra
audaz,
arrojadiça.
/
A
fidalguia
própria
dessa
raça
/
o
bugre,
a
natureza
apática,
a
preguiça.
/
O
amor
à
pesca,
a
inclinação
à
caça.
/
Do
excesso
de
carinho
e
zelo.
/
Herdou
do
africano
um
coração
/
E,
às
vezes,
também
herda
do
cabelo
/
Aquela
permanente
ondulação.
/
Em
harmonia
vivem
sempre
os
três:
/
Enquanto
o
negro
bebe,
o
índio batalha
/
e
o
pobre
português
trabalha.
/
Mas
ai!
Se
no
esplendor
da
graça
/
Requebrando
as
ancas,
em
lascívio
jogo
/
Uma
mulata
passa!...
O
negro
dança!
/
O
bugre
pega
fogo!
/
E
o
português...
avança!
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